Política

Governo da Bahia Se Esforça para Manter Tarifas de Metrô e Ônibus Acessíveis

O Governo da Bahia, sob gestão de Jerônimo Rodrigues, investe R$ 70 milhões anuais para evitar o aumento das tarifas de metrô e ônibus, mantendo os preços congelados desde 2021 e buscando a modicidade tarifária em meio a discussões sobre o tema.
Por Redação
Governo da Bahia Se Esforça para Manter Tarifas de Metrô e Ônibus Acessíveis

Estação de metrô de Salvador-Lauro de Freitas -

Compartilhe:

A população baiana pode respirar aliviada, pelo menos por enquanto. O Governo da Bahia está se desdobrando para garantir que as tarifas do metrô e dos ônibus metropolitanos permaneçam acessíveis, um esforço que já dura desde 2021, quando os valores foram congelados. Mesmo com a inflação batendo à porta anualmente e impactando os custos dos transportes públicos, o estado tem segurado o reajuste.

Essa manutenção dos preços só é possível graças a um investimento significativo do governo, liderado por Jerônimo Rodrigues (PT). A cada ano, R$ 70 milhões dos cofres estaduais são direcionados para custear esses modais, visando o que se chama de “modicidade tarifária” – um princípio que busca manter as passagens com um preço que caiba no bolso dos cidadãos.

R$ 70 Milhões para o Transporte Público: Entenda a Estratégia

Afonso Florence, secretário da Casa Civil, conversou com o Grupo A TARDE e detalhou como essa estratégia funciona dentro do governo. Ele esclareceu que o investimento é, tecnicamente, uma “subvenção”, e não um subsídio, mas o objetivo é o mesmo: aliviar o peso no bolso do passageiro.

“Nós estamos fazendo cálculos, buscando contribuir com essa subvenção do governo. Na verdade, é uma subvenção, tecnicamente não é um subsídio. O governo vem tentando contribuir com a subvenção com uma das regras de tarifa de serviço público, que é chamada modicidade tarifária, uma tarifa barata para a população”, explicou Florence.

Manter a tarifa baixa é um desafio constante, especialmente com a proximidade do período contratual de revisão dos valores. O governo está com a calculadora na mão, analisando diversos fatores econômicos importantes antes de tomar qualquer decisão sobre um possível aumento nas passagens. Entre os indicadores que estão sendo cuidadosamente observados estão:

  • Índices de inflação: Para entender o impacto geral nos custos.
  • Renda média e massa salarial da população: Para avaliar a capacidade de pagamento dos cidadãos.
  • Saúde fiscal e evolução da arrecadação de impostos do Estado: Para saber o quanto o governo pode continuar investindo.

“O governo da Bahia no metrô, no ferry-boat, sempre tem custos, e nós temos que fazer conta. O propósito é manter uma modicidade tarifária”, reforçou Florence.

Tarifa Zero? Uma Discussão em Ascensão

Além de evitar reajustes, a cúpula governista está de olho em um debate ainda mais amplo: a tarifa zero nos transportes públicos. Essa ideia, que também está sendo estudada no Palácio do Planalto a pedido do presidente Lula (PT), é vista com muito interesse pelo secretário Afonso Florence.

“Essa discussão da tarifa zero é muito rica, porque de fato o serviço público de transporte urbano, no geral, é caro para a população, e de má qualidade. Nas cidades, os habitantes se queixam muito dos serviços, principalmente dos ônibus urbanos. Os trens às vezes também são muito criticados”, pontuou o secretário.

Apesar dos desafios, Florence assegurou que o governo Jerônimo tem conseguido cumprir a missão de manter as passagens baratas. A evolução da receita e da arrecadação de impostos no estado tem sido fundamental para sustentar essa política, beneficiando milhares de baianos que dependem diariamente do transporte público.

“Como a receita tem evoluído, a arrecadação de impostos. Nós temos conseguido manter tarifas bem baratas, tanto no metrô como no ônibus metropolitano”, afirmou ele.

A batalha para manter o transporte público acessível continua, com o Governo da Bahia empenhado em equilibrar as contas e o bem-estar dos cidadãos.