A inteligência artificial (IA) emergiu como uma ferramenta útil no planejamento de viagens, oferecendo agilidade ao propor roteiros, hospedagens e atrações. Contudo, confiar excessivamente nessas plataformas pode resultar em experiências frustrantes, levando a situações como a vivenciada por influenciadores espanhóis que foram barrados em Porto Rico por falta de documentação correta, supostamente não informada pelo ChatGPT.
Embora os chatbots possam facilitar a busca por informações, sua dependência pode ser arriscada, já que eles frequentemente utilizam dados desatualizados e oferecem sugestões genéricas. Diversos viajantes relataram terem encontrado informações imprecisas, como atrações fechadas ou endereços errados, e muitas vezes as recomendações de hospedagens são baseadas em avaliações manipuladas.
Em meio a esses riscos, porém, é possível planejar férias de forma segura com o auxílio da IA. Para isso, o TechTudo elaborou uma lista com seis dicas práticas que ajudam a utilizar a tecnologia sem cair em armadilhas. Primeiramente, recomenda-se usar apenas ferramentas confiáveis, evitando compartilhar dados sensíveis.
Além disso, é essencial fazer uma pesquisa detalhada sobre o destino antes de seguir qualquer sugestão, garantindo que haja informações atualizadas sobre clima, atrações e costumes locais. A clareza nas perguntas dirigidas à IA é igualmente importante, pois quanto mais específico for o pedido, mais adequadas serão as respostas.
Outra medida de segurança é evitar o compartilhamento de informações pessoais durante as interações com a IA. Paralelamente, a combinação do conhecimento gerado pela IA com a experiência humana, consultando blogs e relatos de viajantes, pode proporcionar um planejamento mais enriquecido e consistente. Por fim, sempre se deve verificar as informações apresentadas em fontes tradicionais para garantir que estejam corretas e atualizadas.