A operação Lava-Jato, considerada uma das maiores fraudes da história do Judiciário, impactou profundamente o setor da construção civil no Brasil. A empresa Metha, herdeira da baiana OAS, aguarda a possibilidade de reestruturação, que dependerá do desenrolar de seu processo de recuperação judicial.
No final de outubro, a desembargadora Marielza Brandão, presidenta da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, solicitou vista do julgamento do agravo de instrumento, conforme noticiado pelo jornal A TARDE. A expectativa é que o julgamento seja retomado em breve, gerando esperanças de recuperação para trabalhadores e credores, que anxiosamente aguardam por uma decisão que possa reverter os efeitos devastadores da operação no setor.
Além da Metha, empresas como Odebrecht, Andrade Gutierrez, UTC e Camargo Correia também foram severamente afetadas, em um esquema que resultou na perda de 500 mil empregos diretos, trazendo consequências diretas à economia do país e afetando milhões de famílias.
O impacto da Lava-Jato não se limitou ao mercado de construção; ele perturbou a formação de profissionais, levando a desistências nas graduações de engenharia civil e afins, além de reduzir salários e frear a produção de conhecimento no Brasil. Essa situação favoreceu a entrada de companhias estrangeiras no mercado, afetando ainda mais a competitividade das empresas nacionais.
A recuperação do setor de infraestrutura brasileiro é vista como crucial, sob a condição de que a Justiça possa agir de forma efetiva, resgatando sua virtude institucional.

