Em uma grande ação contra o crime organizado, um esconderijo de drogas e armas foi encontrado em Arembepe, na Região Metropolitana de Salvador, na Bahia. A descoberta, que incluía cerca de 50 quilos de cocaína e fuzis, levou à prisão de um dos líderes de uma facção criminosa, que foi localizado e capturado em Campinas, no interior de São Paulo.
O material apreendido estava escondido em compartimentos secretos dentro de um imóvel e, segundo as investigações, seria distribuído para diversos bairros da capital baiana. A operação conjunta, que envolveu diversas forças de segurança, marca um duro golpe nas atividades de tráfico na região.
A Descoberta do Esconderijo Secreto
O depósito, estrategicamente montado, funcionava como um ponto-chave para armazenar entorpecentes e armamentos. Policiais que participaram da ação detalharam o que foi encontrado no local:
- Cerca de 50 quilos de cocaína, embalada a vácuo, pronta para a distribuição.
- Três fuzis e outras armas, que mostram o poderio do grupo.
- Balanças de precisão, insumos químicos e peças de prensa hidráulica, equipamentos essenciais para o preparo e embalo das drogas.
- Documentos que ligavam diretamente o material encontrado ao suspeito preso, fortalecendo as provas contra ele.
A localização do esconderijo em Arembepe demonstra a amplitude da atuação da facção, que utilizava a região metropolitana como base para suas operações.
A Perseguição e Prisão do Líder Criminosa
O homem, apontado como uma das cabeças do grupo que age em Salvador, já estava no radar da polícia. Ele, inclusive, já tinha sido preso no dia 12 em uma outra ocasião, quando circulava em um carro de luxo blindado com uma grande quantia de dinheiro sem comprovação de origem. Apesar de ter um mandado de prisão em aberto, ele acabou sendo solto após uma audiência judicial e deixou a Bahia logo em seguida.
Com as novas evidências coletadas durante a busca e apreensão na segunda-feira, dia 22, a Justiça expediu um novo mandado de prisão preventiva. O criminoso foi encontrado em Campinas, justamente quando se preparava para fugir da cidade. Agora, ele está à disposição da Justiça, aguardando os próximos passos do processo.
"Essa prisão e a descoberta do depósito representam um avanço significativo no combate ao crime organizado. As investigações continuam para desarticular completamente a rede e identificar outros envolvidos", afirmou uma fonte ligada à operação.
A Força da Ação Conjunta
O sucesso dessa operação é resultado de um trabalho integrado e muito bem coordenado entre diversas instituições. Participaram da ofensiva:
- A Polícia Civil da Bahia;
- O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA);
- Setores de inteligência da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA);
- Equipes especializadas como a 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS) e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP);
- O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco);
- A Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core);
- O apoio fundamental da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) da Bahia e de São Paulo;
- O Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) da Polícia Militar paulista;
- O Centro de Inteligência da Polícia Militar de São Paulo.
As investigações não param por aqui. As equipes seguem trabalhando para identificar outros integrantes dessa organização criminosa e desvendar possíveis ramificações do esquema, garantindo que mais responsáveis sejam levados à justiça.