A prisão preventiva de Jair Messias Bolsonaro foi determinada em razão do risco de fuga e tentativas de danificação da tornozeleira eletrônica, enquanto o ex-presidente se encontrava em prisão domiciliar. A decisão foi considerada a única medida viável diante das circunstâncias suspeitas envolvendo o apenado.
Com base na aplicação rigorosa da legislação, e ciente de que a justiça deve ser tratada de forma equânime, independentemente da posição social ou política do réu, as autoridades se manifestaram sobre a necessidade de garantir que todos respondam por seus atos de acordo com a lei.
Conforme as investigações, as tentativas de interferência no monitoramento eletrônico foram confirmadas pelo próprio Bolsonaro, que admitiu ter utilizado um ferro de solda para danificar o dispositivo. Este fato levanta questões sobre a intenção do ex-presidente em evadir-se do cumprimento da pena, que, no momento, contempla 27 anos e 3 meses pela sua liderança em uma tentativa de golpe.
Os ataques direcionados ao relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, e ao Supremo Tribunal Federal têm sido objeto de controvérsias, geralmente evidenciando a polarização em relação ao ex-presidente. Os seguidores de Bolsonaro, muitos dos quais se reuniram para orar em vigílias, expressaram indignação, ignorando os princípios que envolvem a prática da justiça profissional e a execução das leis.
A condução de Bolsonaro à carceragem da Polícia Federal busca assegurar que a justiça utópica seja mantida, especialmente em um momento em que se aproxima a fase final dos recursos sobre a sentença. Ao mesmo tempo, garantiu-se que o ex-presidente receberá a administração de medicamentos e a assistência de seus advogados, respeitando o tratamento humano, em contraste com as implicações de sua tentativa de ruptura do estado democrático.

