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Jack Dorsey relança o Vine como diVine com foco em vídeos autênticos

Jack Dorsey relança o Vine como diVine, uma nova plataforma focada em vídeos autênticos e recuperação de 100 mil conteúdos antigos.
Por Redação
Jack Dorsey relança o Vine como diVine com foco em vídeos autênticos

Vine anuncia mudanças na Política de Uso do serviço. — Foto: Reprodução/ Milena Pereira

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O Vine está de volta, agora com uma nova roupagem. Na última quinta-feira (13), Jack Dorsey, cofundador do Twitter e antigo proprietário do Vine, lançou o diVine, uma plataforma que atua como uma biblioteca do original app. O novo serviço recuperou mais de 100 mil vídeos, pertencentes a cerca de 60 mil usuários do Vine, que esteve em funcionamento de 2013 a 2017, quando foi desativado.

Os usuários que tiveram seus vídeos recuperados podem reivindicá-los diretamente na plataforma, que já está disponível na versão web e também em aplicativos para iOS e Android. Além de preservar o acervo do Vine, o diVine permitirá a gravação e o compartilhamento de novos conteúdos, mantendo o foco em gravações reais e proibindo a publicação de vídeos gerados por inteligência artificial.

O diVine, desenvolvido por Evan Henshaw-Plath, cofundador e ex-funcionário do Twitter, reuniu 50 GB de material, equivalendo a 150 mil a 200 mil vídeos de criadores que utilizaram o Vine. Informações sobre os usuários, incluindo comentários, também foram resgatadas, e os criadores ainda detêm os direitos autorais sobre seus conteúdos.

Um dos principais diferenciais da nova plataforma é a implementação de um rigoroso sistema de verificação, desenvolvido pela organização sem fins lucrativos Guardian Project, para assegurar que os vídeos publicados sejam gravados em dispositivos móveis, garantindo a autenticidade do conteúdo. Essa abordagem visa manter a essência do Vine original, que se destacou por sua espontaneidade e criatividade.

O diVine enfrentará a concorrência de redes sociais que oferecem vídeos curtos, como TikTok e Snapchat, além de plataformas estabelecidas como Instagram e YouTube, que contam com recursos semelhantes. Também competirá com novas ferramentas que priorizam conteúdos gerados por IA.