Uma pesquisa conduzida por radiologistas britânicos sugere que o formato de bumbum pode ser fator determinante para diabetes tipo 2. De acordo com o estudo, alterações na musculatura do glúteo máximo, localizado na parte superior do bumbum, podem indicar níveis de açúcar no sangue alterados, refletindo um possível diagnóstico da doença.
Os pesquisadores analisaram 61 exames e identificaram diferenças significativas entre a musculatura dos glúteos de indivíduos com níveis de açúcar normais e aqueles que apresentavam diabetes tipo 2. A conclusão é de que uma maior massa muscular na região está associada a uma menor probabilidade de desenvolver a doença.
A médica Marjola Thanaj, coautora do estudo, ressaltou que o aumento da musculatura não necessariamente resulta em um bumbum grande, evidenciando que a prática de exercícios focados na região é determinante para essa variação.
Além disso, o estudo também observou que os padrões de muscularidade nos glúteos diferem entre homens e mulheres com diabetes. Enquanto os homens com altos níveis de açúcar costumam apresentar atrofia muscular, as mulheres tendem a ter um aumento na musculatura da região.
A equipe de pesquisa ainda aponta que outros fatores podem influenciar a formação muscular, como o consumo moderado de álcool, um excessivo nível de atividade física, a idade e a presença de osteoporose.

