O Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, celebrado hoje, convida à reflexão sobre a relação entre os gêneros, propondo que homens e mulheres se unam na luta contra a violência. O uso do 'laço branco' simboliza essa nova abordagem, onde a ênfase está na paz nos lares, reunindo todas as identidades, incluindo as representadas pela sigla LGBTQIAPN+.
Essa iniciativa representa um avanço significativo na busca pela redução das desigualdades de gênero, promovendo uma aliança contra a violência, considerada a verdadeira adversária, ao invés de perpetuar o antagonismo entre homens e mulheres. Para que os homens se integrem efetivamente a essa causa, é essencial fomentar uma maior compreensão sobre a importância da paz, do diálogo e da empatia.
A transformação dos homens em aliados na luta pelos direitos das mulheres é fundamental. Um convívio respeitoso e afetuoso beneficia todos os envolvidos, independentemente das diferenças biológicas. O movimento já alcançou cerca de cinquenta países, promovendo a adesão dos homens à necessidade de mudança de comportamento e à derrubada do patriarcado.
As ativistas, enquanto continuam a enfrentar as desigualdades, precisam direcionar suas energias para acolher homens que também se opõem à violência e reconhecem os danos que isso causa a todos. Entre as diversas estratégias para difundir essa mensagem de mudança, destaca-se o trabalho reprodutivo, que oferece uma oportunidade para os homens entenderem o valor da dedicação feminina na criação dos filhos.
A condição de pai, por exemplo, pode auxiliar os homens a desenvolver empatia e perceber a importância do papel das mulheres, estimulando um ambiente mais colaborativo. Outras iniciativas igualmente demandam boa vontade e comprometimento, visando a erradicação de um ciclo de violência que afeta, de forma dolorosa, todas as faixas etárias, de meninas a idosas.

