A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Agricultura e Pecuária proibiram, em 2025, 25 marcas de azeite no Brasil. A medida foi tomada após a realização de fiscalizações que identificaram adulterações e fraudes nos produtos, interditando empresas envolvidas e retirando lotes inteiros do mercado.
Entre as marcas recentemente suspensas estão Royal, Godio, La Vitta e Santa Lucia, com ações mais recentes realizadas em novembro. As análises laboratoriais revelaram que algumas amostras de azeites rotulados como “extra virgem” na verdade continham misturas de óleos vegetais, tornando-os inadequados para o consumo.
Desde janeiro, mais de 70 interdições foram registradas, mostrando um esforço claro do governo para regularizar o setor. As empresas implicadas devem regularizar suas licenças sanitárias e toda a documentação antes de poderem retomar as vendas.
Entre as marcas mencionadas na lista de proibições em 2025, destacam-se Azapa, Doma, Alonso, Quintas D’Oliveira, Almazara, Escarpas das Oliveiras, e muitas outras. As principais irregularidades identificadas incluem adulteração com óleos de outras espécies, falta de registro e licenciamento sanitários adequados, além de informações enganosas nos rótulos.
O governo brasileiro alerta aos consumidores que a compra ou consumo dos azeites listados é considerada uma infração grave. Aqueles que já adquiriram produtos das marcas proibidas devem interromper seu uso e buscar reembolso ou troca, conforme o Código de Defesa do Consumidor.
Os cidadãos também são encorajados a denunciar possíveis irregularidades através do Fala.BR, canal oficial para registro de fraudes alimentares.
Para garantir a segurança ao adquirir azeites, o Ministério da Agricultura recomenda que os consumidores desconfiem de preços excessivamente baixos e evitem comprar produtos a granel. Além disso, é fundamental verificar se a marca possui registro ativo na Anvisa, o que pode ser feito no portal oficial.

