Política

Lula projeta Haddad para 2030 e planeja Casa Civil após 2026

Fernando Haddad pode assumir a Casa Civil em um plano de Lula para prepará-lo à sucessão presidencial de 2030, revelam bastidores políticos.
Por Redação
Lula projeta Haddad para 2030 e planeja Casa Civil após 2026

Fernando Haddad e Lula -

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Nos bastidores da política federal, um plano ambicioso de sucessão para as eleições de 2030 começa a tomar forma. O protagonista dessa estratégia é Fernando Haddad, o atual ministro da Fazenda, que pode assumir a importante pasta da Casa Civil caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja reeleito em 2026.

Essa movimentação política visa colocar Haddad ainda mais próximo do centro do poder, preparando-o para a corrida presidencial daqui a seis anos. Atualmente, a Casa Civil é comandada por Rui Costa, ex-governador da Bahia.

Haddad: do Ministério da Educação ao possível comando da Casa Civil

A trajetória de Fernando Haddad no governo Lula não é novidade. Durante os dois primeiros mandatos do presidente, ele esteve à frente do Ministério da Educação, deixando sua marca na área. Agora, como ministro da Fazenda, Haddad tem um papel crucial na economia do país.

O plano de Lula para 2030 é um sinal claro da confiança depositada em Haddad. Ele, inclusive, já anunciou que deixará o Ministério da Fazenda até fevereiro de 2025 para se dedicar integralmente à coordenação da campanha de reeleição de Lula. No entanto, o próprio presidente tem uma preferência para o futuro imediato de Haddad: que ele concorra ao Senado ou ao governo de São Paulo em 2026, antes de uma possível transição para a Casa Civil.

A relevância da Casa Civil no xadrez político

A Casa Civil é considerada o coração da máquina governamental, responsável por coordenar as ações dos ministérios e fazer a ponte direta com a presidência. Assumir essa pasta significa ter um conhecimento aprofundado de todas as áreas do governo e um poder de articulação sem igual, experiência fundamental para quem almeja a presidência da República.

A posição estrategicamente privilegiada da Casa Civil faria de Haddad o principal articulador político do governo, dando-lhe visibilidade e bagagem para o desafio de 2030.

O cenário na Bahia: o futuro de Rui Costa e as implicações locais

Enquanto Haddad é projetado para voos mais altos, o futuro de Rui Costa também está sendo desenhado. A expectativa é que o atual ministro da Casa Civil faça parte da chapa majoritária do grupo governista na Bahia em 2026. Ele deve disputar uma vaga no Senado, ao lado de Jaques Wagner (PT-BA), que buscará a reeleição.

Essa movimentação na política baiana, contudo, pode gerar um efeito colateral importante. A chapa com Rui Costa e Jaques Wagner significaria que o senador Angelo Coronel (PSD-BA), que já manifestou o desejo de ser reconduzido ao cargo, seria excluído do grupo governista no estado. As articulações políticas na Bahia prometem ser intensas à medida que 2026 se aproxima, com as peças do xadrez eleitoral sendo cuidadosamente posicionadas para os próximos anos.