O fim de ano é um período que a gente usa para colocar as contas em dia, organizar as finanças e, claro, fazer muitas compras. A expectativa é sempre começar o ano novo com o pé direito, mas para alguns, essa época pode virar um pesadelo financeiro. Isso porque criminosos aproveitam o movimento intenso para aplicar uma série de golpes financeiros.
No lugar das merecidas férias, os golpistas trabalham duro para roubar dados e dinheiro das pessoas. Eles usam truques conhecidos como engenharia social, onde manipulam a vítima, ou falsificam páginas de bancos e lojas para enganar. Fique atento e confira a lista dos 9 golpes mais comuns neste fim de ano para não cair em nenhuma armadilha.
Os 9 golpes que mais enganam no fim de ano
É fundamental estar por dentro das táticas dos criminosos para se proteger. Veja os principais golpes:
- Phishing ou golpe do link falso: Um dos mais antigos e eficazes. Os golpistas mandam e-mails, SMS ou mensagens no WhatsApp com links que parecem ser de sorteios, cobranças urgentes ou pedidos para você atualizar dados. Se você clica, eles tentam roubar suas senhas e informações pessoais.
- Trojan bancário: Ligado ao phishing, este golpe acontece quando você clica em um link malicioso. Um programa espião entra no seu celular ou computador sem que você perceba. Ele rouba informações financeiras, como senhas e números de cartão de crédito, e observa tudo o que você faz online.
- Golpe das entregas: Você faz uma compra online e, de repente, recebe uma mensagem por SMS, e-mail ou WhatsApp dizendo que há uma taxa extra para liberar seu produto. Eles enviam um link falso que pede seus dados de pagamento ou rouba suas informações. Às vezes, a coincidência é grande: você está esperando uma encomenda real e recebe a tentativa de golpe. Em outros casos, a compra inicial já era em um site falso, e os criminosos tentam arrancar ainda mais dinheiro.
- Golpe da falsa central e do gerente: Neste golpe, o criminoso se faz de gerente do seu banco. Ele usa dados reais sobre você (muitas vezes vazados de outros lugares) para parecer convincente. Depois, diz que identificou uma tentativa de golpe e pede suas senhas ou códigos do aplicativo do banco para “resolver” o problema. Com essas informações, ele pega sua conta, faz transferências e empréstimos em questão de minutos.
- Uso indevido de marcas: Parecido com o golpe do gerente, aqui o criminoso liga ou manda mensagem se passando por um funcionário de um banco conhecido. Com uma conversa bem convincente, ele tenta fazer com que você passe informações pessoais e confidenciais, como senhas e dados do cartão.
- Golpe do WhatsApp: Um golpista se passa por um funcionário de alguma empresa e oferece um serviço. Para “confirmar” algo, ele pede que você informe um código ou número de protocolo. Na verdade, esse código é o que ele precisa para acessar sua conta do WhatsApp e aplicar outros golpes usando seu nome.
- Perfil falso de amigo ou familiar: Os golpistas criam perfis falsos no WhatsApp ou outras redes sociais usando fotos de pessoas que você conhece, mas com números de celular diferentes. Eles simulam uma emergência — como um acidente, doença ou problema financeiro — e pedem dinheiro. A emoção da situação faz muita gente cair.
- Golpe do Airbnb ou aluguel falso: Com as férias chegando, muita gente procura aluguéis. Criminosos criam sites falsos de plataformas famosas, como Airbnb ou Booking, oferecendo apartamentos muito atraentes e com preços baixos. Eles pressionam para que você faça uma transferência rápida para “confirmar” a reserva, e você perde o dinheiro e a viagem.
Como se proteger dos golpes?
A melhor defesa é a informação e a atenção. Veja algumas dicas importantes:
- Desconfie sempre: Se a oferta é boa demais, se a mensagem é urgente demais ou se pedem dados que você sabe que seu banco ou empresa nunca pediria, desconfie.
- Confirme a situação: Se alguém que você conhece pede dinheiro por mensagem, ligue para a pessoa ou faça uma chamada de vídeo para ter certeza que é ela mesma. Não responda apenas à mensagem.
- Nunca clique em links suspeitos: Se receber um link, passe o mouse por cima (no computador) para ver o endereço real antes de clicar. Se estiver no celular, evite clicar e, se tiver dúvidas, digite o endereço do site diretamente no navegador.
- Não passe seus dados: Bancos e empresas sérias nunca pedem senhas completas, códigos de segurança ou números de cartão por telefone, e-mail ou mensagem.
- Use senhas fortes: Sempre que possível, ative a verificação em duas etapas em aplicativos como WhatsApp e e-mail. Isso adiciona uma camada extra de segurança.
Com um pouco de cuidado e informação, você pode aproveitar o fim de ano com mais tranquilidade e longe das armadilhas dos golpistas.

