A Polícia Federal encontrou o celular do deputado Antônio Doido (MDB-PA) do lado de fora do prédio, na manhã desta terça-feira, dia 16. O aparelho teria sido arremessado pela janela em uma tentativa de impedir que os agentes o pegassem durante uma operação. O caso aconteceu no estado do Pará, no Norte do Brasil.
A ação faz parte da Operação Igapó, que investiga um grupo criminoso. Esse grupo seria formado por pessoas tanto do setor público quanto do privado, todos suspeitos de envolvimento em esquemas de corrupção que desviam dinheiro público.
Entenda a Operação Igapó e as acusações
As investigações da Polícia Federal apontam que o objetivo principal dos envolvidos era desviar dinheiro que deveria ser usado para serviços públicos. Eles fariam isso por meio de fraudes em licitações – aqueles processos onde o governo compra produtos ou serviços. Depois de desviar, esse dinheiro seria usado para pagar propinas e para esconder bens que foram ganhos de forma ilegal.
A investigação é séria e apura diversos crimes graves. Entre eles estão:
- Corrupção eleitoral: quando há compra de votos ou uso de dinheiro ilegal em campanhas.
- Corrupção ativa e passiva: o ato de oferecer ou aceitar propina.
- Delitos em licitações: fraudes nos processos de compra do governo.
- Lavagem de dinheiro: tentativa de esconder a origem ilegal de valores.
- Organização criminosa: a formação de um grupo para cometer crimes.
A descoberta do celular arremessado pela janela reforça a linha de investigação, mostrando uma possível tentativa de ocultar provas durante a operação da Polícia Federal que busca desmantelar este esquema de corrupção no Pará.