O Capão in Blues 2025 acontecerá de 20 a 22 de novembro no Vale do Capão, na Chapada Diamantina, e contará com uma programação repleta de shows gratuitos, reafirmando a importância cultural e social desse festival que celebra o dia da consciência negra.
Idealizado por Ildázio Tavares Jr, o festival é mais do que um evento musical; é um projeto que integra cultura, turismo e sustentabilidade. “Fazer o Capão in Blues é devolver ao Vale um pouco do que ele representa para a Bahia e para o mundo: um lugar de encontro, de sensibilidade e de pertencimento”, afirmou o idealizador.
A música blues, originada dos cantos de resistência de homens e mulheres negras, encontrará espaço na Chapada, proporcionando um diálogo entre ancestralidade e modernidade. O evento se expande em 50% nesta edição, com três dias dedicados a celebrações que conectam a música a raízes históricas profundas.
A programação inicia na quinta-feira com Calu Manhães & Candombá Blues Dab, seguida por Alma Thomas & Uptown Band e Rosa Marya Colin, que se apresentará ao lado de Jefferson Gonçalves. Na sexta-feira, o público poderá conferir Cacá Magalhães e Luiz Carlini & Tutti Frutti. O sábado contará com Júlio Caldas e a americana JJ Thames, encerrando com Armandinho & Eric Assmar.
O Capão in Blues revisita a história do blues e suas influências, destacando a relevância do gênero na cultura negra.
“O blues é negro, e a gente está celebrando isso”, disse Júlio Caldas.Além disso, o evento promove o turismo sustentável e a economia local, atraindo visitantes e incentivando o comércio da região.
A interligação entre música e natureza é uma característica do festival, projetado por Heráclito Arandas que unificou palco e paisagem. Com isso, o Capão in Blues não apenas celebra a música, mas também reafirma o Vale do Capão como um importante polo de cultura viva na Bahia.

