A partida entre Bahia e Atlético-MG, realizada na última quarta-feira, 5, trouxe à tona a indignação do time baiano em relação à arbitragem. O jogo foi marcado por decisões polêmicas do árbitro Davi de Oliveira Lacerda e do VAR, coordenado por Rafael Traci.
A primeira controvérsia aconteceu no primeiro tempo, quando jogadores do Bahia protestaram pela não expulsão de Júnior Alonso, após uma dividida com Michel Araújo. A segunda situação polêmica se deu na etapa final, quando Kanu recebeu cartão vermelho em uma decisão contestada.
Após o apito final, Kanu e Michel Araújo expressaram sua insatisfação com o trabalho da arbitragem, alinhando-se ao discurso do técnico Rogério Ceni, que criticou veementemente as decisões do jogo. O capitão do Bahia, Kanu, afirmou ser “inexplicável que os erros continuem em vários jogos e nada mude” e enfatizou a necessidade de melhorias na arbitragem brasileira.
“Organizem esses caras (árbitros) para que eles não acabem com o campeonato”, disse Kanu.
Kanu também lamentou que erros de arbitragem possam mudar o rumo da partida e pediu por mais investimentos e cobranças direcionadas aos árbitros. Por sua vez, Michel Araújo adotou uma postura mais cautelosa, expressando receio de punições por suas declarações. Ele considerou inequívoco que a jogada em questão “era para expulsão, e todo mundo sabe”.

