Um atentado terrorista na Austrália durante as celebrações do festival judaico de Hanukkah resultou em 16 mortes e cerca de 40 feridos na praia de Bondi, em Sydney, no domingo, 14. Entre os mortos estavam 15 vítimas do ataque e um dos suspeitos, que foi abatido em um confronto com a polícia.
As autoridades classificaram o episódio como um ato de terrorismo, e uma investigação foi iniciada para determinar a motivação dos atacantes e possíveis relações com outras ameaças. A polícia de Nova Gales do Sul indicou que há sinais de que o ataque foi deliberadamente plano para atingir a comunidade judaica, gerando pânico entre os participantes do evento.
Imediatamente após o ataque, a área foi isolada, e equipes de antiterrorismo foram mobilizadas. A segurança também foi intensificada em outros pontos de Sydney. Durante a operação, um objeto suspeito foi removido de um veículo estacionado nas proximidades da praia, assim como outros itens que passaram por análise clínica.
As vítimas do atentado tinham idades variando entre 10 e 87 anos. Entre os falecidos está o rabino Eli Schlanger, de 41 anos, natural de Londres, e um cidadão israelense. O estado de saúde dos feridos é grave em alguns casos, e incluem dois policiais. Até o momento, não foi registrado o envolvimento de brasileiros entre as vítimas.
Os suspeitos do ataque foram identificados como pai e filho. O pai, de 50 anos, possuía licença para porte de arma e morreu em confronto com a polícia, enquanto o filho, de 24 anos, foi detido com ferimentos graves, mas sua condição é estável. Não há evidências de que um terceiro suspeito tenha participado do ato violento.

