O Afropunk, um dos maiores festivais dedicados à celebração da cultura negra, acontece em Salvador, na Bahia, neste fim de semana, dias 8 e 9 de março de 2025, no Parque de Exposições Agropecuárias. O evento promete unir diferentes ritmos e artistas renomados, tendo como destaque o compromisso com a diversidade da cultura afro em suas várias expressões.

Entre as atrações do primeiro dia, o festival traz nomes como DJ Boneca, Núbia com o bloco afro Muzenza, Budah acompanhado por Wyclef Jean, e a cantora Coco Jones. O rapper brasileiro BK, uma das estrelas mais esperadas, se apresenta em seguida, refletindo sobre a importância do Afropunk como um espaço que proporciona visibilidade ao rap e à cultura negra. “Eu tô ‘animadão’ de fazer o show do Afropunk. Eu amo o público da Bahia, e fazer parte desse festival é um marco na nossa carreira”, afirmou BK.

Outra atração significativa do sábado é Péricles, que promete levar ao palco os sucessos de suas quatro décadas de carreira. O artista enfatiza a relevância do festival na valorização da história e cultura negra: “O Afropunk é um espaço que celebra a nossa história, nossa cultura e nossa força”, disse ele. Seu show será uma celebração que dialoga com o público que o acompanha há tanto tempo.

No segundo dia do festival, marcado para domingo, 9, as apresentações começam novamente às 17h, com DJ Umiranda e seguem com MC Luanna, a nigeriana Tems, Liniker e fechando com a renomada banda BaianaSystem, que convida a cantora jamaicana Sister Nancy. Essa edição ainda terá uma homenagem aos 40 anos do Axé Music, destacando suas origens populares e afro.

O curador Ismael Fagundes explicou que o AfroPunk é uma plataforma que respeita a autonomia cultural e a conexão entre artistas locais e internacionais. “O festival coloca Salvador no mapa mundial da cultura negra, celebrando sua rica herança africana”, destacou Fagundes.

Os ingressos para o Afropunk Bahia 2025 variam entre R$ 95 e R$ 736, disponíveis no site oficial do evento.

Afropunk Bahia 2025 em Salvador reúne BK, Péricles e celebra cultura negra