O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), rejeitou o rótulo de 'puro-sangue' atribuído a uma possível chapa majoritária liderada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), com a participação dele e do senador Jaques Wagner (PT) como candidatos ao Senado em 2024. Em entrevista ao Portal A TARDE, nesta segunda-feira, 15, Rui enfatizou que essa designação não se aplica quando se trata de figuras políticas reconhecidas.
“Quando você vota em pessoas, não dá para falar de puro sangue, você está falando de nomes que são ex-governadores”, destacou, sublinhando que a discussão não é meramente sobre a filiação partidária, mas sobre os legados políticos que eles representam. O ministro também reafirmou seu interesse em uma das cadeiras disponíveis no Congresso Nacional, condicionando sua candidatura a um diálogo com o presidente Luiz Inácio da Silva (PT).
Rui Costa declarou que a discussão sobre a chapa composta exclusivamente por petistas, que inclui Jerônimo e Wagner, faz parte de uma estratégia nacional do partido. Esse movimento busca fortalecer a presença do PT no Congresso. “Minha programação, a única condição que preciso é ter uma última conversa com o presidente”, frisou.
Nos bastidores, alguns membros do PT baiano manifestaram entusiasmo pela formação da chamada chapa 'imbatível', que almeja consolidar a força do partido nas próximas eleições. Rui acredita que esse esforço é crucial para consolidar as candidaturas nos estados e reforçar a base do partido.

