A prisão de Jair Bolsonaro (PL) na manhã deste sábado, 22, gerou dúvidas sobre seu futuro, levantando questionamentos como: Bolsonaro vai para Tremembé?. O ex-presidente foi detido preventivamente pela Polícia Federal (PF) em sua residência, no Condomínio Solar de Brasília, em resposta a uma vigília convocada por seu filho, Flávio Bolsonaro, nas redes sociais. A nova prisão não está relacionada ao cumprimento da pena de 27 anos e três meses imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em setembro, resultado de sua tentativa de se manter no poder após a derrota nas eleições de 2022.
As especulações sobre o destino de Bolsonaro após a prisão incluem o complexo prisional de Tremembé, em São Paulo, conhecido por abrigar detentos de alto perfil. No entanto, não há confirmação oficial sobre sua transferência para esse local, e atualmente, ele permanece na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Durante este período, Bolsonaro ocupará uma sala de Estado, destinada a autoridades e figuras públicas, que possui uma estrutura confortável, incluindo cama e banheiro privativo.
A condenação de Bolsonaro determina que ele inicie cumprimento da pena em regime fechado, pois excede oito anos. A definição de onde ficará preso depende do ministro Alexandre de Moraes, que tomará decisão após o trânsito em julgado do caso, ou seja, quando todos os recursos forem apreciados. Ao todo, quatro locais em Brasília estão sendo considerados para o cumprimento da pena: o Complexo Penitenciário da Papuda, a Superintendência da Polícia Federal, o Comando Militar do Planalto, e a residência alugada de Bolsonaro no Jardim Botânico.
Na sexta-feira, 21, a defesa do ex-presidente pediu ao STF que sua pena fosse cumprida em domicílio. Contudo, vale destacar que a prisão preventiva ordenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) neste sábado foi motivada pela vigília. Se mantido na superintendência nos próximos dias, a defesa pode solicitar permissão para que Bolsonaro receba livros e objetos pessoais.
Cabe lembrar que as salas de Estado da PF já foram utilizadas anteriormente por outros ex-presidentes, como Luiz Inácio Lula da Silva e Michel Temer, em circunstâncias semelhantes. A detenção de Bolsonaro também gerou uma série de memes nas redes sociais, refletindo a atenção da população ao ocorrido.

