Um homem foi preso em Tacuru, no Mato Grosso do Sul, depois de ser acusado de torturar o próprio filho, um menino de 12 anos. A prisão aconteceu na terça-feira (16) em uma aldeia indígena do município.
De acordo com o relato da mãe da criança à Polícia Civil, a agressão brutal teria sido uma forma de vingança. O adolescente havia pedido pensão alimentícia ao pai, o que, segundo a mulher, motivou a conduta violenta do agressor.
O drama e o resgate
Na terça-feira, o pai chegou em casa embriagado. A mãe havia se ausentado por um curto período, deixando os dois filhos, de 12 e 8 anos, sozinhos. Foi nesse momento que o terror começou para o filho mais velho.
O pai amarrou os pés e as mãos do menino de 12 anos. Além disso, ele quebrou uma garrafa de bebida alcoólica e começou a ameaçar o próprio filho de morte, mostrando um comportamento extremamente agressivo.
Por sorte, o filho mais novo, de 8 anos, conseguiu escapar da casa. Cheio de medo, ele correu para avisar a mãe sobre o que estava acontecendo com o irmão. A mulher, ao ser informada, agiu rapidamente.
A prova e a prisão
Para reforçar a denúncia, a mãe da criança apresentou à Polícia Civil um vídeo que registra a terrível situação. As imagens serviram como prova da gravidade das acusações e da violência sofrida pelo adolescente.
Diante das evidências e do relato, o pai foi detido em flagrante pelo crime de tortura. Já na quarta-feira (17), em uma audiência de custódia, a Justiça decidiu que ele permanecerá preso. A prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva, o que significa que ele vai continuar detido enquanto o caso é investigado.
Este caso chocante levanta um alerta sobre a violência doméstica e a importância de denunciar qualquer forma de agressão, especialmente quando envolve crianças e adolescentes. A ação rápida da mãe e do filho mais novo foi crucial para interromper a violência e garantir a prisão do agressor.

