Sabe aquela sensação incômoda da prisão de ventre, que parece nunca ir embora e afeta até o seu humor? Pois é, muita gente passa por isso. Mas agora, a Associação Britânica de Nutricionistas e Dietistas (BDA) acaba de trazer uma luz no fim do túnel, com novas diretrizes publicadas em outubro deste ano.
Chega de dicas genéricas! A organização, que é referência na área, analisou nada menos que 75 estudos clínicos e várias revisões para criar um documento inédito. O objetivo? Ajudar as pessoas a entenderem o papel da alimentação no tratamento dessa condição, que pode se arrastar por semanas e bagunçar o sono, a produtividade e a qualidade de vida.
Nem toda fibra é igual: o grande segredo revelado
Uma das descobertas mais importantes dessas novas orientações é que não dá para colocar todas as fibras no mesmo saco. Se você pensava que “é só comer mais fibra” para resolver o problema, as diretrizes da BDA mostram que a história é um pouco mais complexa.
Elas reforçam o que muitos profissionais de saúde já percebiam na prática: os efeitos das fibras no intestino variam bastante de um tipo para outro.
O psyllium: o campeão das fibras
O grande destaque do documento é o psyllium. Já ouviu falar? Essa é uma fibra especial, retirada da casca da semente de uma planta chamada *Plantago ovata*. A BDA considera o psyllium o “padrão-ouro” quando o assunto é suplemento de fibra para o intestino.
Para ver os melhores resultados, o segredo é consumir pelo menos 10 gramas por dia, de forma regular. O psyllium funciona de um jeito incrível: ele é uma fibra solúvel que absorve muita água, formando uma espécie de gel no intestino. Esse gel aumenta o volume das fezes, deixando-as mais macias e fáceis de sair, o que diminui o esforço e o desconforto na hora de ir ao banheiro.
É importante saber que outras fibras, como a inulina, podem não ter o mesmo impacto e, em alguns casos, até provocar gases e barriga inchada. Por isso, a escolha certa faz toda a diferença.
Kiwi: a fruta que descomplica o intestino
Além do psyllium, uma fruta simples e deliciosa também se destacou nas análises: o kiwi. A BDA sugere que comer duas unidades de kiwi por dia, por pelo menos quatro semanas, pode fazer maravilhas pelo seu intestino.
O kiwi é um verdadeiro presente da natureza, pois combina fibras solúveis com enzimas que dão uma forcinha para o intestino funcionar melhor. E não para por aí: ele ainda é rico em vitamina C e antioxidantes, tornando-se uma estratégia segura, eficaz e super fácil de incluir na sua alimentação diária.
Com essas novas informações, fica mais claro que pequenas mudanças na dieta, com escolhas específicas e comprovadas, podem trazer um alívio enorme para quem sofre com a prisão de ventre, melhorando significativamente a qualidade de vida.