Nesta quinta-feira (18), a equipe do Conjunto Penal de Eunápolis, no sul da Bahia, impediu a entrada de drogas na unidade. Duas mulheres, uma auxiliar de cozinha de 21 anos e uma diarista de 29, foram pegas em flagrante tentando passar com entorpecentes escondidos dentro de suas sandálias.
As duas mulheres estavam no presídio para fazer visitas aos seus companheiros. Durante a inspeção de rotina, que inclui o uso de um scanner corporal, os agentes de segurança conseguiram identificar a presença do material ilícito. A droga estava cuidadosamente disfarçada no solado das sandálias, em uma tentativa de burlar a segurança da unidade prisional.
Ao revistar o calçado, os policiais descobriram duas trouxas de haxixe, cada uma pesando 107 gramas, e também uma quantidade de maconha. Diante dos fatos, as duas mulheres foram acusadas de tráfico de drogas, um crime grave com penas severas no Brasil, dada a sua contribuição para a manutenção da criminalidade dentro e fora dos presídios.
Não é a primeira vez que isso acontece
A situação, infelizmente, não é novidade no Conjunto Penal de Eunápolis. A coordenação da unidade prisional informou que este tipo de tentativa de ingresso de drogas é um desafio constante. Inclusive, outras cinco mulheres já haviam sido flagradas em situações parecidas.
Esses outros casos ocorreram após a saída da visita no pátio A, onde monitoras de ressocialização encontraram maconha escondida no solado dos sapatos. O modus operandi, ou seja, a forma de agir, é muito semelhante ao da dupla desta quinta-feira: as sandálias eram do mesmo modelo e o material ilícito também era escondido no mesmo local. Todas essas mulheres estão sendo investigadas pelas autoridades, mesmo não tendo sido pegas em flagrante no ato exato da passagem da droga, como ocorreu com a dupla de hoje.
A segurança dos presídios é uma prioridade para evitar que o crime organizado se fortaleça dentro das unidades, impactando a segurança pública em geral. A entrada de drogas em presídios dificulta o processo de ressocialização dos detentos e pode gerar conflitos internos, por isso a vigilância é constante.

