A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na última sexta-feira, dia 19 de janeiro, um homem acusado de um crime chocante. Alberto Santana Eugenio, de 39 anos, é suspeito de matar sua esposa, Karine Braz de Souza, de 30 anos, e esconder o corpo dela concretado no chão de uma loja, na região de Santa Cruz, no Rio de Janeiro.
O caso veio à tona após uma investigação que durou meses, já que Karine estava desaparecida desde agosto de 2025. O próprio Alberto havia registrado um boletim de ocorrência sobre o sumiço da companheira, alegando não saber o que havia acontecido com ela. No entanto, as autoridades desvendaram a farsa.
Como a polícia desvendou o crime
As investigações da Polícia Civil começaram a levantar suspeitas sobre Alberto quando seu depoimento apresentou diversas contradições. Além disso, vizinhos próximos indicaram que o homem havia feito uma movimentação estranha com uma grande lixeira lacrada, o que aumentou o alerta dos investigadores.
Durante as diligências, a polícia descobriu que Alberto Santana havia alugado recentemente um imóvel comercial para montar uma loja em Santa Cruz. Esse detalhe se mostrou crucial para a elucidação do caso.
A confissão e a descoberta do corpo
Pressionado pelas evidências e pelas perguntas da polícia, Alberto Santana Eugenio acabou confessando o crime hediondo. Ele admitiu ter assassinado Karine, com quem tinha dois filhos. Em seu depoimento, o homem detalhou que transportou o corpo, esquartejou-o e, por fim, o escondeu, concretando-o no chão do estabelecimento que havia alugado.
Após a confissão, equipes da Polícia Civil, com o apoio do Corpo de Bombeiros, foram até a loja em Santa Cruz. Lá, encontraram vestígios de sangue e, tragicamente, os restos mortais de Karine Braz de Souza, confirmando a brutalidade do crime. A prisão de Alberto traz à tona mais um caso de violência que choca a população e reforça a urgência de combater o feminicídio.

