Política

EUA exigem histórico de redes sociais de turistas em nova proposta

O governo Trump propôs que turistas forneçam histórico de redes sociais para entrada nos EUA, conforme publicado em 10 de janeiro no Diário Oficial Federal.
Por Redação
EUA exigem histórico de redes sociais de turistas em nova proposta

Governo dos EUA avalia verificar histórico de redes sociais dos turistas -

Compartilhe:

Turistas que desejam visitar os Estados Unidos terão que fornecer seus históricos das redes sociais dos últimos cinco anos, conforme uma nova proposta divulgada pelo governo Trump nesta quarta-feira, 10. A medida foi publicada no Diário Oficial Federal pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP) e se aplica aos viajantes de países incluídos no programa de isenção de visto.

A proposta determina que os viajantes que utilizam o Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem (ESTA), vigente para cidadãos de 42 países, incluindo Reino Unido, Nova Zelândia, Austrália, Japão, Israel e Catar, deverão fornecer informações pessoais complementares, além das exigências atuais.

Atualmente, ao solicitar o ESTA, os visitantes devem informar seus dados de passaporte e data de nascimento, além de passar por uma verificação de antecedentes criminais. Entretanto, a nova proposta inclui a obrigação de relatar o histórico de redes sociais, além de informações adicionais como números de telefone, endereços de e-mail dos últimos cinco anos, nomes e datas de nascimento de parentes próximos e outros dados relacionados à identidade do solicitante.

Embora uma questão sobre redes sociais já estivesse presente na aplicação desde 2016, ela era considerada opcional. A CBP afirma que, se um solicitante não fornecer essa informação ou não tiver conta em redes sociais, o pedido poderia seguir sem implicações negativas.

A consulta pública sobre a proposta permanecerá aberta até o dia 9 de fevereiro, e ainda não está claro como essa exigência afetará a entrada de turistas nos Estados Unidos. As mudanças estão alinhadas com os esforços do governo Trump para reformular o sistema de imigração do país e implementar medidas rigorosas de controle fronteiriço.