O chuveiro elétrico, um aparelho que se tornou essencial em muitos lares brasileiros, foi inventado no interior de São Paulo, na década de 1930. O responsável por essa inovação foi o brasileiro Francisco Canhos, que buscava proporcionar banhos quentes para seu pai, acometido por uma doença reumática. Usando sua oficina em Jaú, Canhos desmontou um ferro elétrico da época e, percebendo o funcionamento da resistência, começou a testar a ideia de aquecer a água através da eletricidade.
O modelo inicial criado por Canhos possuía um seletor que era acionado ao passar água pelo cano. O inventor se destacou por automatizar o chuveiro, um conceito revolucionário para a época. O funcionamento do chuveiro elétrico é simples: ao abrir a torneira, a água entra em contato com um componente chamado diafragma, acionando a resistência elétrica, que aquece a água de acordo com a preferência do usuário entre os modos de temperatura.
Atualmente, o chuveiro elétrico é um item básico nas residências brasileiras, adaptando-se a diversas faixas etárias e orçamentos. É especialmente valorizado por sua versatilidade e eficiência em proporcionar banhos aquecidos. Além do Brasil, o aparelho é utilizado em outros países da América Latina, como Peru, Paraguai e Bolívia, e em algumas regiões da África, como o Quênia. Em contraste, países da Europa costumam adotar sistemas de aquecimento a gás, sendo a resistência exposta proibida por leis referentes à segurança elétrica.

