A 30ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30, inspirou a cerimônia do Concurso Cultural Jovem Jornalista (CCJJ) 2025, que ocorreu na terça-feira, 18, no Sesc Casa do Comércio, em Salvador, Bahia. O evento destacou a importância da sustentabilidade e do bioma Caatinga, com uma ambientação que buscou sensibilizar os participantes sobre a urgência da preservação ambiental.
Dentre os elementos apresentados, o cenário foi especialmente inspirado na Caatinga, conforme destacou a coordenadora de projetos educacionais do Grupo A TARDE, Berta Cunha. Com isso, a edição buscou valorizar a cultura local e a identidade nordestina, conectando-a à causa climática. “Nós escolhemos uma temática que é a sustentabilidade porque estamos justamente no ano de COP30, o ano que o Brasil respira a sustentabilidade”, disse ela.
A cerimônia contou com símbolos interativos que enfatizavam o compromisso ambiental, como a Árvore dos Sonhos, onde estudantes escreveram mensagens sobre seus compromissos com o planeta. Além disso, uma calçada da fama fez referência ao sertão nordestino, com imagens de cactos, representando a resistência e a beleza da região. O troféu sustentável produzido para a premiação, feito de madeira reaproveitada, também foi um destaque, simbolizando a economia circular.
“Estamos no caminho da sustentabilidade. A relevância do troféu não está no tamanho, mas sim no significado por trás disso”, comentou Berta sobre o uso de materiais sustentáveis. Ela acrescentou que o evento é parte de um ciclo de iniciativas do Programa A TARDE Educação, que visa fomentar a consciência ambiental entre os jovens.
O CCJJ é apenas uma das ações deste programa, que inclui outros eventos relacionados à sustentabilidade, como a próxima Fenagro, que ocorrerá de 29 de novembro a 7 de dezembro. Durante a feira, iniciativas escolares na área ambiental serão premiadas, reforçando o papel dos estudantes como protagonistas na busca por soluções sustentáveis.
O troféu do CCJJ 2025, elaborado por Deilton, fundador do Ateliê Daka Shola, foi criado a partir de madeira reaproveitada, ressaltando a importância do uso consciente de recursos naturais. Deilton explicou que, ao trabalhar com madeira de demolição e reaproveitada, evita-se o desmatamento, um importante passo em direção à preservação ambiental.

