Um passeio de família, que prometia alegria e descanso durante as festas de fim de ano, terminou em tristeza profunda na Praia do Acuípe, em Ilhéus, na Bahia. No último domingo, 28 de janeiro, uma adolescente de apenas 14 anos morreu afogada no mar, perto do conhecido Ecovillage Indaiá.
A família da jovem estava passando as férias na cidade litorânea, um destino popular para turistas de todo o país. O grupo, incluindo a adolescente, decidiu aproveitar o dia ensolarado e entrou no mar. O que era para ser um momento de lazer se transformou rapidamente em um pesadelo.
Conforme as primeiras informações, a menina foi pega de surpresa pela força inesperada das ondas. Em questão de segundos, ela começou a lutar para sair da água, encontrando grande dificuldade diante da correnteza. Outras pessoas que estavam na praia perceberam o desespero e correram para tentar ajudar, enquanto outros rapidamente ligavam para o socorro.
Ausência de salva-vidas e a luta contra o tempo
Um detalhe crucial e doloroso da tragédia é que, no momento do acidente, não havia nenhum salva-vidas de plantão na Praia do Acuípe. A ausência de profissionais treinados para lidar com emergências aquáticas acabou dificultando bastante o resgate imediato, um fator que pode ser decisivo em casos de afogamento.
Apesar dos esforços dos banhistas e da rápida chegada das equipes de atendimento, o tempo precioso já havia passado. Quando o socorro profissional chegou ao local, infelizmente, a adolescente já estava morta. A notícia chocou a família e os demais presentes, transformando o dia de festa em luto. A ocorrência foi inicialmente divulgada pelo portal Vermelhinho Itabuna.
Acidentes como este servem como um lembrete doloroso dos perigos que o mar pode oferecer, mesmo em praias turísticas e aparentemente calmas. A importância da presença de salva-vidas e da atenção redobrada, especialmente com crianças e adolescentes, é fundamental para garantir a segurança de todos que buscam a beleza e o lazer das praias brasileiras.