Boas notícias para quem vai viajar de avião: os pilotos e comissários de bordo do Brasil decidiram não fazer greve! Eles aprovaram uma proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que assegura a normalidade das operações aéreas para os anos de 2025 e 2026.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, foi quem deu a notícia neste domingo (28). O acordo foi fechado entre o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e as empresas aéreas, com a importante ajuda do Tribunal Superior do Trabalho (TST) na mediação.
"Não haverá greve na aviação no Brasil. O acordo garante a segurança aos passageiros e fortalece o turismo", comemorou o ministro em suas redes sociais.
A votação, que terminou na tarde de domingo, mostrou que a maioria dos aeronautas aceitou a proposta. Exatos 65,93% dos votos foram a favor do acordo, enquanto 32,77% rejeitaram. É bom lembrar que essa negociação focou nos funcionários da Azul e da Gol, pois a equipe da Latam já tinha chegado a um acordo em dezembro.
O que muda para os pilotos e comissários com o novo acordo?
- Reajuste salarial: Os salários terão a reposição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais um aumento real de 0,5%.
- Vale-alimentação: O valor desse benefício será reajustado em 8%.
- Cláusulas sociais: Os acordos sobre previdência e diárias, que são muito importantes para a categoria, foram mantidos.
Essa decisão veio em um momento crucial. Antes, uma votação sobre o mesmo tema tinha sido extremamente apertada, com uma diferença de menos de 1% entre a aceitação e a rejeição. Essa indefinição fez com que o SNA chegasse a declarar "estado de greve", abrindo a possibilidade de paralisação a partir de 1º de janeiro.
A mediação do TST, com essa nova rodada de negociações, foi essencial para evitar um possível caos nos aeroportos do país, especialmente em um período de grande movimento como o feriado de Ano-Novo. Além das questões financeiras, os aeronautas continuam com uma pauta de prioridade: o combate à fadiga. Eles querem garantir a saúde dos tripulantes e, claro, a segurança total dos voos nacionais e internacionais.
Com a aprovação deste acordo, a aviação brasileira ganha estabilidade e tanto os passageiros quanto o setor de turismo podem planejar o futuro com mais tranquilidade, sem a ameaça de interrupções nas operações aéreas.

